sábado, 8 de novembro de 2014

Do tempo

Há várias formas de olhar para o tempo.
A modernidade tornou dominante a perspectiva do tempo como algo linear, da História como uma constante sequência de acontecimentos novos, eventualmente evolutivos.
Mas há uma outra perspectiva com bastantes seguidores. A do tempo circular, em que os acontecimentos a que assistimos são apenas repetições, variações mínimas, de acontecimentos que já ocorreram.

Frank Scherschel,
Motim na Bélgica,
1955
imagem obtida aqui
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O Dia da Papoila [2]

Thomas Hoepker,
Veterano da primeira guerra mundial
mostrando as suas medalhas,
Portugal, 1964
imagem obtida aqui
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sexta-feira, 7 de novembro de 2014

O Dia da Papoila

O dia 11 de Novembro é designado nalguns países da Commonwealth como "Poppy Day" (Dia da Papoila), e nele comemora-se o Armistício que pôs fim à primeira guerra mundial. A Papoila como símbolo da matança industrial nos campos da Flandres advém do poema " In Flanders Fields"do canadiano John McCrae, cujos versos muitos canadianos, britânicos, australianos e neo-zelandeses sabem de cor.

Por cá, país de memória curta e de fascínio pelo imediato, a comemoração do Dia do Armistício perdeu-se na consciência popular, remetida para umas cerimónias vagas, meramente formais. Mas, há não muito tempo (duas, três décadas), os veteranos sobreviventes do Corpo Expedicionário Português, e dos contingentes que combateram os alemães em Angola e Moçambique, ainda eram homenageados nas vilas e cidades do país com algum reconhecimento público e cerimonial militar.

Júlio assis Ribeiro,
SP_V_PPL_01,
2010
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