J. Howard Miller,
"We can do it", cartaz da Westinghouse Company, 1943
imagem obtida aqui
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É bastante conhecido o cartaz norte-americano "We can do it", de 1943, em que a ilustração de uma operária plena de força e resolução, mas ainda assim graciosa, aparece a garantir que as mulheres fariam a sua parte na frente doméstica enquanto os homens eram recrutados e encaminhados para as batalhas da Segunda Guerra mundial.
O cartaz, encomendado por uma empresa privada que participava no esforço de guerra, não foi um acto isolado no país. Embora feito por iniciativa particular, enquadrou-se num amplo esforço de comunicação que tinha como epicentro o governo federal.
Em Dezembro de 1941, o ataque japonês a Pearl Harbour, porto sede da frota americana do Oceano Pacífico, precipitou a entrada, que se antecipava já há algum tempo, dos Estados Unidos da América na guerra. Em Junho do ano seguinte foi criado o Office of War Information, uma agência governamental que tinha como missão não só definir e coordenar a informação sobre o conflito, como delinear uma política comunicativa que favorecesse o esforço de guerra e o patriotismo.
Howard R. Hollem,
Irma Lee McElroy, Corpus Christi, Texas,
Agosto de 1942
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