sexta-feira, 24 de abril de 2020

O meu cromo

Em miúdo, conheci a figura de Darwin ( através duma das boas séries da BBC que a RTP passava em horário nobre ) ao mesmo tempo que a febre do cromos da bola varria a minha turma da primária.

Os cromos de eleição, à época, eram o Humberto Coelho, ou Manuel Fernandes, ou o Nené ou o Chalana.

Sinal duma estranha cromice, o meu cromo de eleição era o senhor Darwin, que fintara dogmas e crendice com observação e razão.

E com muita oportunidade, como o Chalana.

Jonathan Bailey,
Charles Darwin,
Inglaterra, cerca de 1880

1 comentário:

  1. Sou a Elisabete Castro. Só quero dizer que o sigo no facecoiso, com todo o entusiasmo e prazer. Obrigada por nos ir mostrando o mundo, que não acaba ali na tv nem na esquina da rua. Nem na guerra, nem na ditadura. Nem na praia nem no CComercial. É com leituras, fotografias, recortes da vida. É na diversidade do género e génio humano, dos animais e da Natureza,

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