Vivian Mayer,
auto-retrato,
E.U.A., sem data
imagem obtida aqui
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Vivian Mayer é a história boa demais para ser verdade. É a descoberta que todos gostaríamos de ter feito.
Uma americana meio-francesa, meio austríaca, que passou pela vida anónima. Que viveu trabalhando como ama a maior parte da sua vida, sem grandes amizades, com cara de poucos amigos. Uma solitária que desaparecia aos domingos, e nas férias, carregando as suas máquinas fotográficas.
Uma mulher que nos deixou algumas caixas num contentor de armazenamento, daqueles que os americanos usam para guardar as suas coisas quando perdem as casas, mudam de Estado ou vão para um lar. Caixas que foram leiloadas por falta de pagamento das instalações e que, por obra do acaso, foram resgatadas da destruição, do desmantelamento e da perda, numa feira de rua por John Maloof.
Qual arca de Fernando Pessoa, as caixas de Vivian Mayer revelaram um tesouro que parece não ter fim. No seu interior, estava o registo de uma das mais fulminantes, e cáusticas, caçadoras de imagens do século XX.
Preto no branco e a cores.
Vivian Mayer,
Sem título,
Canadá, 1950-60
imagem obtida aqui
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Vivian Mayer, Sem título, Chicago, E.U.A., Maio de 1970 imagem obtida aqui |
Vivian Mayer, Sem título, Chicago, sem data imagem obtida aqui |
Vivian Mayer, Sem título, Nova Iorque, E.U.A., 24 de Dezembro de 1953 imagem obtida aqui |
Vivian Mayer, Sem título, Chicago, E.U.A., Agosto de 1975 imagem obtida aqui |
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