Ler Júlio Verne na infância estraga-nos.
Uma infância com televisão de canal único, com séries sobre Pasteur, Curie e Darwin não nos faz definitivamente bem.
Ter na escola professores que nos falavam embasbacados de um homem chamado Rómulo de Carvalho, que nunca veríamos, só pode ser prejudicial.
Em adultos, já pais de filhos, damos por nós a olhar para frascos num laboratório de química e a achar que não são apenas frascos. São traços de História e de Civilização num armário de mogno.
Júlio Assis Ribeiro, Frascos de produtos químicos,
Arrecadação dos laboratórios da Escola Secundária de Vila Real de Santo António,2005
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